A ozonioterapia é uma terapia integrativa e complementar em que o gás ozônio (O3) é administrado nos pacientes por meio de diferentes vias com o objetivo de melhorar a oxigenação dos tecidos e fortalecer a resposta do sistema imunológico humano, além de outros benefícios.
Um estudo da Sociedade Médica Alemã comprovou a segurança e eficácia da terapia. A pesquisa revelou que, de cerca de 400 mil pacientes envolvidos e aproximadamente 5 milhões de tratamentos, os efeitos colaterais leves sequer alcançaram a marca de 0,001%, resultando em apenas 40 casos.
Embora a técnica mantenha seus pacientes seguros, o ozonioterapeuta precisa garantir uma aplicação adequada. Isso significa que é necessário ter conhecimento sobre os efeitos do ozônio no organismo, incluindo suas indicações e contraindicações. As principais delas são:
A contraindicações absolutas da Ozonioterapia são: a deficiência da enzima Glicose-6-Fosfato Desidrogenase (G6PD), chamada de "favismo", em decorrência do risco de hemólise, e anemia hemolítica aguda, infarto agudo do miocárdio e pacientes em uso de ferro e cobre.
Em situações que envolvam hipertireoidismo descompensado, diabetes mellitus descompensada, hipertensão arterial severa descompensada, anemia grave e patologias com alto estresse oxidativo, é preciso que anteriormente a aplicação do tratamento seja realizada a estabilização clínica desses casos.