A evolução e desenvolvimento de novas técnicas e substâncias capazes de auxiliar no tratamento e na cura de diversas patologias é uma busca contínua da odontologia e da medicina. A ozonioterapia, técnica que consiste na mistura dos gases ozônio e oxigênio com objetivos terapêuticos, é um dos destaques nesse processo de evolução, e tem se mostrado bastante eficaz na manutenção da saúde bucal.
Várias resoluções científicas sobre a técnica, em diferentes áreas da odontologia, têm provado que ela é uma coadjuvante terapêutica segura e eficiente, com benefícios que incluem a potencialização da qualidade de vida dos pacientes.
Com um alto potencial oxidativo e atuação antimicrobiana, a ozonioterapia pode ser empregada de diversas formas: de suporte no tratamento da doença periodontal até na assistência da disfunção da articulação temporomandibular (ATM).
Estudos apontam que o ozônio é efetivo no combate dos micro-organismos da cárie e diminui a sensibilidade após cirurgias. A técnica também é adotada no tratamento de quadros infecciosos e inflamatórios, em cirurgias, de forma complementar do processo de reparação tecidual e em casos de necrose óssea no maxilar.
O ozônio pode ser aplicado diretamente em seu estado natural (gasoso) ou juntamente com água ou óleo (por meio do borbulhamento e mistura). O uso do gás e da água ozonizada intensifica a cura da infecção associada ao tratamento de canal, assim como é eficiente no combate à proliferação de fungos que podem se agarrar em dentaduras e próteses.
Enquanto isso, a formulação do óleo oferece resultados expressivos no tratamento de problemas de origem inflamatória e na contenção de feridas provocadas pela herpes.
A ozonioterapia é regulamentada em 14 diferentes países. No Brasil, é oficializada pelo Conselho Federal de Odontologia desde 2015, pela Resolução CFO 166/2015, e seus profissionais estão aptos ao seu exercício mediante a habilitação, obtida por meio de Cursos de Ozonioterapia.
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