Nos estudos de química e física termodinâmica, existem algumas propriedades que determinam características específicas ligadas ao ozônio. Uma das principais delas é relacionada a formação da molécula e a espontaneidade da mesma (ou a falta dela). Você sabe dizer se o ozônio se forma sozinho? Se a sua resposta é não, você acertou! Para que o ozônio se forme, precisamos dar uma descarga na molécula do oxigênio. Isso significa que, sua formação, infelizmente, não é espontânea. A propriedade associada a isso é a chamada "entalpia", que é a energia liberada ou absorvida em uma reação, quando os produtos e os reagentes são comparados sob a mesma pressão. No caso do ozônio, a entalpia é maior do que zero. Isso significa que existe a absorção de energia. Além dessa propriedade, a chamada "entropia" também é importante para o estudo do gás. Essa medida quantifica o grau de liberdade molecular de um sistema e a analisa a aleatoriedade, dispersão de matéria e energia e "desordem" de um sistema. Antes do ano de 1883, acreditava-se que a espontaneidade de uma reação era definida somente a partir da variação da entalpia e da variação da entropia. No entanto, o físico americano Josiah Willard Gibbs, percebeu que, quando uma reação química ocorre, parte da energia é utilizada para reorganizar o sistema e seus átomos. Essa quantidade de energia depende da temperatura e do nível de desorganização dos átomos. Ou seja, ao calcular essa variação, a entropia é multiplicada pela temperatura. Dessa forma, quanto maior a temperatura maior será a entropia. Na prática, isso faz com que a molécula do ozônio seja "bagunçada" e ele retorne a ser oxigênio. Você já conhecia essa propriedade? Compartilha com o time Ozonebras nos comentários!